terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Que seja doce



E o calendário acaba e ainda bem. Para amanhã, toda sorte do mundo. Todo desejo do mundo. Toda esperança recém-nascida. Todo brilho dos olhos e uma vontade enorme de ser feliz. E o calendário acaba, e com ele tudo que já se passou. Amanhã é recomeço, é dia novo e primeiro e outra história para se contar...


... que ela seja doce.



(Que amanhã seja o primeiro dos 365 dias bons, doces e felizes que desejo à você)

Não me agrada disputar atenção...


Não me agrada disputar atenção. Eu sempre vou ser a pessoa que perde, entende? A pessoa deixada, substituída, desinteressante. Não, isso não é complexo, não: é estatística. Tenho vida afora muitas provas disso e não reclamo, não interprete isso como uma reclamação. Apenas quero contar que jogo a toalha antes de entrar no ringue, por assim dizer. Jogo o meu corpo para o lado por conta própria antes de levar o soco e precisar de maca, remédios e recuperação. Já nem entro mais nas disputas; eu perdi o ar de tanto tentar.

domingo, 29 de dezembro de 2013

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sopro de Amor...


Quero acordar ao teu lado e saber que o mundo é bom. Que tudo está bem. Que ainda dá tempo de plantar algumas sementes. Que o inverno sempre passa. E a primavera não é uma estação. É um jeito de ser. Quero amanhecer nos teus braços e escrever alguma canção. Algum poema que transborde o que sinto. E o que eu sinto é tão bom que poderia iluminar o mundo...


... com apenas uma vela.

(Que nunca apagará)



Rascunho



Para você, escrevi os textos mais doces. Com o sentimento mais lindo que já pude ter. E nas entrelinhas, muito mais que o meu perfume, estava a minha alma. Toda entregue. Toda nua. Tão exposta em um papel. Sem metáforas. Só verbo...


... que não se fez carne!



(Porque você não entendeu)

Guarde...


 “Guarde nossas maravilhosas lembranças, mas,

 por favor, não tenha medo de construir mais algumas.



Sobre o que eu ainda não sei



Prometi ligar de novo e não liguei, eu sei. Confesso que liguei por impulso na primeira vez.Sou assim: do signo de fogo. Eu queria gritar com você. É gritar! Gritar toda a nossa confusão. Gritar todo este sentimento embaralhado. Embaraçado. Embrulhado para presente. Queria gritar, na esperança tola e infantil que o meu grito pudesse calar o que já vive aqui dentro. Por sorte não liguei novamente, pois ainda tem voz o que sinto...

...Só não tem nome.

A vida é como um parque de diversões...

A vida é como um parque de diversões, nós somos crianças no gira-gira. Em alguns momentos ficar girando é legal, damos risadas, sentimos friozinho na barriga, ficamos felizes. Em outros momentos aquela “giração” toda começa a dar enjoo, aflição, tontura. Então precisamos parar, aceitar aquela tontura toda, pegá-la no colo e fazê-la passar. Quando tudo se acalma decidimos se queremos tentar de novo ou não. A vida também é uma gangorra: uma hora estamos lá em cima, vendo o mundo sob outro prisma, abraçando as nuvens e outra hora estamos lá embaixo, com os pés no chão, avistando o horizonte de frente. A vida é um balanço: nós vamos para a frente e para a trás. Buscamos impulso, força, estímulo para seguir e recuamos, para pedir ajuda ao passado e andar de encontro ao futuro. A vida também é escorregador: subimos degraus, chegamos ao topo e num piscar de olhos descemos até o chão. Muitas vezes a queda é violenta, caímos de boca no chão, comemos areia, ralamos joelhos e cotovelos, nos machucamos e choramos.

Por você eu faria tudo de novo


Por você eu faria tudo de novo, te amaria muito mais dessa vez, não deixaria nunca que alguém ousasse te machucar. Não deixaria que ninguém mais te tocasse a não ser eu mesmo. Eu me moldaria, mudaria meu jeito de ser, até mesmo deixaria meus objetivos e sonhos de canto por você. Por que pra mim é assim, quando é amor a gente tem que se entregar completamente. E foi assim que aconteceu. Eu me entreguei, me entreguei de uma forma como nunca me entreguei a outra pessoa. E agora to aqui, com palavras sem sentido, tentando te dizer, que por você eu apostaria todas as minhas fichas novamente.

  

sábado, 21 de dezembro de 2013

E nós nunca vamos nos beijar na chuva...


E nós nunca vamos nos beijar na chuva. Eu também nunca vou calar sua boca com um beijo e nenhuma das nossas brigas vão acabar na cama. Eu nunca vou te observar enquanto você dorme e nunca vou fazer cafuné em você quando você estiver com a cabeça deitada no meu peito. Não vamos passar tardes assistindo filmes românticos debaixo das cobertas e comendo brigadeiro. Também não vamos passar madrugadas acordados conversando. Nossos planos não vão se concretizar. Eu não vou ficar com vergonha conhecendo sua família. Não vamos contar aos nossos filhos a longa e estranha história sobre como nos conhecemos. As pessoas não vão olhar pra nós e falarem sobre como nós somos bonitinhos juntos. Não vamos discutir sobre quem vai levantar pra apagar a luz do quarto. Não vamos ter um futuro. Tudo isso poderia ter acontecido, mas não vai. Porque nós dois fomos feitos pra nos conhecermos, nos apaixonarmos, mas não pra ficarmos juntos.

Tentei uma, duas, três…


Tentei uma, duas, três... perdi a conta. Tinha um plano A, um B, um C, e você sabe como o alfabeto termina. Você me deu milhares de razões pra ir embora, isso tudo em ordem cronológica. Nunca consegui desisti, nunca consegui ir embora, e isso é horrível, porquê eu sei que mesmo que acabassem todas as alternativas, eu ainda ia acreditar na gente, esse negócio todo de esperança é foda.

...Não adianta empurrar!


“Não serve só para portas, mas também para a vida:
 se está escrito 'puxe', não adianta empurrar.” 

Minha janela aberta



Se o mundo fosse um pouquinho menor, você moraria no andar de baixo, ou logo ali na outra quadra. E eu poderia lhe ver, de vez em quando, na hora de fazer caminhada ou de passear com o meu cachorro. E talvez, pudesse lhe encontrar, sem querer, no meio do caminho à padaria. Seríamos amigos. Vizinhos. E o que mais que a vida quisesse de nós. Seríamos presentes. Um para o outro. Mas, o mundo é do tamanho que é. E eu não reclamo. Até gosto, confesso. E continuo lhe esperando na minha janela...


... do meu computador.
É só você entrar!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fuso Horário


E de repente eu percebi que não preciso mais lhe esperar.
E nem mais contar as horas.
O tempo, por fim,  virou o meu amigo.

... se jogar de um precipício...


Uma vez me falaram que amar é se jogar de um precipício sem saber se lá embaixo vai ter alguém para segurar a gente. 
Foi a melhor definição de amor que já ouvi.

Voltei pra cama...


Voltei pra cama e abracei o travesseiro.
 E continuei pensando em como tudo era bom.
 Em como tudo era pra ser bom.
 Aí veio uma lágrima. 
E outra, outra, outra. Inevitável.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O amor vai até onde tem que ir...


O amor vai até onde tem que ir. Até onde os dois quiserem. Até onde se propuserem a lutar. O amor dura para os fortes, para os que não têm medo de passar por obstáculos, por rotina, por empecilhos, por dificuldades e, também, por infinitas alegrias. Mas para mim ele não durou.

É tão difícil...


É tão difícil pra mim, colocar pontos finais. Enrolo, desculpo, compreendo, relevo. Ponho virgulas, reticências, novos parágrafos, emendo a página, e sei o quanto isso é desgastante. Tenho essa mania boba de ligar a tv emocional e assistir sempre o mesmo canal, acreditando que o tempo é um autor que sempre dá um final perfeito.

O segredo...


O segredo da felicidade é escolher a comédia e largar o drama.


Alô?



Alô? É da Rádio?
 Queria oferecer “Daria tudo pra você estar aqui”.
 Tudo. Tudinho.

O celular tocou...


O celular tocou, era uma mensagem sua. E eu fiquei aqui a algum tempo me perguntando se eu deveria se quer responder. Eu não deveria, eu sei. Mas o coração é mole, e a saudade é grande, ultrapassa os limites do meu orgulho. Sabe de uma coisa? O coração bateu mais forte, escorreu uma lagrima dos meus olhos. Eu não sei porque você insiste em querer me fazer lembrar de você. Eu poderia te deixar sem noticias minhas, sumir de vez, já que você decidiu me tirar da sua vida. Mas eu sinto tanto a sua falta, mas tanto… Eu não consigo te deixar, e você não consegue me soltar. Dois sem vergonha na cara, mas com AMOR inteirinho dentro do peito.

Uma covardia...


...mas se eu escrevo é pra não ter que te dizer, não te encarar.
 É uma covardia achar que vou ter a mesma opinião olhando nos seus olhos.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Preciso...


Preciso de um motivo pra SONHAR
o que eu tinha antes só gera PESADELOS.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

É Amor...


Se a raiva passa
 e a saudade aperta,
 não duvide: é AMOR

Quando fazemos tudo...


"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho…o de mais nada fazer."

Pois é


Hoje na solidão ainda custo
 a entender como o AMOR foi tão injusto
 pra quem só lhe foi dedicação...

Chore tudo que tiver que chorar...



Chore tudo que você tiver que chorar. Lembre de tudo que você tiver que lembrar. Tire um dia só para falar dele. Embriague-se dele. Tenha uma overdose dele. Repita o nome dele dentro da sua cabeça mil e uma vezes. Pense nele antes de dormir, e refaça os seus diálogos. E então, no dia seguinte, acorde para uma vida nova. Deixe ele, e tudo do dia passado, ali, no passado.

domingo, 15 de dezembro de 2013

No primeiro dia...


"No primeiro dia pensei em me matar.
 No segundo, em virar padre.
 No terceiro, em beber até cair.
 No quarto, pensei em escrever uma carta para Marcela.
 No quinto, comecei a pensar na Europa e no sexto comecei a sonhar com as noites em Lisboa. 

Em seis dias Deus fez o mundo e eu refiz o meu." 

sábado, 14 de dezembro de 2013

Porque...



Porque,
às vezes,
o que chamamos de AMOR
não passa de um amontoado
de coisas velhas
que não
conseguimos
jogar fora.



Nós...

"Quem foi que desatou a gente?
 Se é que um dia houve NÓS."

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Alfândega

Fazer as malas se tornou um hábito diário. A rotina de dizer adeus, o ensaio de deixar tudo para trás. Quantas vezes vou me despedir e compartilhar meus planos? Quantas vezes até chegar o dia de verdade?

Não consigo pertencer ou me adaptar. Falha minha. Meu único planejamento é não planejar. Porque o momento em que eu sei exatamente o que fazer ou onde ir é o mesmo momento em que tento, desesperadamente, fazer o oposto. Talvez eu apenas goste de contrariar e negar o que dizem ser certo. Talvez seja coisa de menina mimada que não aceita ordens e rótulos.


Eu tenho casa, mas não tenho lar. Não me permito ficar muito tempo por onde passo, estou sempre de passagem. Minha distância, que você percebe e julga ser frieza, é apenas um mecanismo de defesa contra o que virá depois. Já me acostumei à desilusão e sua argumentação em favor do mundo não vai ajudar. Estou desiludida de mim, dos meus impulsos, das minhas incapacidades, da minha falta de sentidos, não das outras pessoas. As outras pessoas cumprem direitinho com seu papel, se esforçando pra quebrar meu gelo, algumas gostando sinceramente de mim, apesar da falta de resposta. Sou cigana, sou estrangeira, sou de partida, nunca de chegada. Sou de começo e fim, não de durante.


Eu aceito que pessoas sejam apenas passageiras na minha vida, desde que elas não insistam em ser mais do que isso. Não posso ter o trabalho de me apegar e me despedir, porque também não sou mais do que mera alma a caminho de qualquer outro lugar. Não posso ser bagagem de ninguém. Estar presa na alfândega é um estado de espírito, não um capricho feminino.

Laços...

Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras.
Desfaça os nós que lhe prendem.
Nó aperta, laço enfeita.
Simples assim"

... amando quietinha

Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível? 

Porque a vida segue...


Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Desapegar-se

Estou em um momento de desapego, forçado mas estou , é complicado ter que guardar em caixas todas as lembranças, cartas e fotos de um sentimento que foi tão vivo em mim, tão intenso e que hoje só me trás dor! Porque é tão complicado retribuir o que sinto por você, até quando você vai brincar de ser feliz com a vida que você leva e sabe que não é... mas irei seguir seus conselhos e me afastar apesar que o meu maior desejo era te trazer para o meu mundo e mostrar que a felicidade é conquistada dia após dias e com as coisas mais SIMPLES!